
“Será uma mudança e tanto, exigindo uma precisão ainda maior de cada arqueiro. É uma novidade que traz mais dinamismo ao nosso esporte, que deve reduzir as igualdades na classificatória, e vão se beneficiar aqueles que buscarem a perfeição no tiro”, afirmou a atleta de 22 anos, natural de Maricá (RJ).
A World Archery definiu que os arqueiros terão direito a 60 disparos na qualificatória, ao invés dos habituais 72, e serão premiados com 11 pontos se acertarem as flechas na circunferência menor que existe dentro do círculo de 10 pontos (normalmente apontadas no resultado final como “X”). Inicialmente, estas mudanças são válidas apenas para a etapa de Antalya.
Mas não é só a federação internacional que fará alguns testes na competição. Ana Luiza Caetano experimentará nesta competição uma nova técnica de tiro, que vem sendo trabalhada nos últimos meses. Após a segunda etapa da Copa do Mundo, em Xangai, na China, no início de maio, a atleta optou por ficar treinando nos Estados Unidos em vez de disputar o Campeonato Sul-americano, em Medellín (Colômbia).
“Temos que fazer algumas escolhas em certos períodos e, neste ano, optei por fazer ajustes na minha técnica de disparo da flecha e focar nas etapas da Copa do Mundo, em que estou competindo contra as melhores do mundo. Alcancei um grande resultado nas Olimpíadas de Paris (9º lugar), mas quero seguir evoluindo nos próximos anos”, explicou.
Em 2025, Ana Luiza conquistou a medalha de bronze na Arizona Cup, em Phoenix (EUA), e ficou em quarto lugar no Vegas Shoot, maior competição indoor do mundo. Já nas Copas do Mundo, parou na primeira rodada dos combates na Flórida (EUA) e chegou à segunda fase em Xangai. Resultados que a fizeram saltar mais de 20 posições no ranking mundial e alcançar a melhor classificação da carreira em abril: 21º lugar. Atualmente, a brasileira é a 25ª melhor arqueira do mundo.