
O legado de Chatô e os 100 anos dos Diários Associados foram exaltados pelo público brasiliense. Pessoas de contextos, idades e interesses diferentes sentaram juntas no auditório do Centro de Convenções Ulysses para última sessão da peça que narra a trajetória de um dos maiores nomes da mídia brasileira. A apresentação foi realizada na noite desta quarta (11/5).
O local já estava cheio antes do início do espetáculo. Os espectadores avam pela exposição sobre a figura midiática responsável por fundar o conglomerado de comunicação Diários Associados. Entre s do Correio, fãs de musical e curiosos a casa lotou com certa facilidade.
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Para Francisco Carlos da Silva, do Correio Braziliense há mais de 10 anos, a primeira palavra associada a Assis Chateaubriand é cultura. "Ele teve uma trajetória inteira em prol da cultura, da arte, da televisão e do jornalismo também", afirma o servidor aposentado da Secretaria de Saúde de 64 anos.
O paraibano Rafael Meira do Nascimento, de 83 anos, se diz "orgulhoso" em ser de conterrâneo Assis Chateaubriand. "Ele foi um desbravador no rádio e na televisão. É uma figura que realmente faz parte da história do Brasil", declara. Nascimento ressalta, ainda, o papel de Chatô na quebra de preconceitos associados aos nordestinos: "Nós também temos pessoas de grande valor".
A economista aposentada Aidê Almeida é uma assídua frequentadora do Centro de Convenções. “Eu assisto tudo que entra em cartaz aqui, de teatro a shows”, conta a mulher que é fã de carteirinha de musical e que chamou atenção o elenco. “Vim por conta do Stepan Nercessian” complementa.
Porém, Aidê tem interesse na história. “Eu vivi muito do que vai ser contado na peça. Agora quero saber a ordem cronológica e como aconteceu”, afirma a aposentada. “Meu marido diz que devo ver coisas ruins do tanto que venho ao Centro de Convenções, mas tenho certeza que essa peça vai ser ótima” brinca.
*Estagiário sob a supervisão de Patrick Selvatti