
Por Caetano Yamamoto* - Nesta terça-feira (10/6) , o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o secretário de gestão do trabalho da educação na saúde, Felipe Proenço, participaram de uma coletiva de imprensa sobre o programa Agora Tem Especialista, que dá enfoque em residência médica e formação de especialistas.
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O programa tem objetivos de curto, médio e longo prazo, com foco nas residências médicas, na formação de especialistas e apoio para aqueles que já são especialistas, que são 60% dos médicos do Brasil, ultraando 350 mil profissionais.
“Quase 50% dos programas estão no Sudeste. O Norte e Nordeste, respectivamente, tem 4,2 e 18,5% dos programas.” comenta Felipe Proenço, que destaca a importância das residências médicas e aponta uma má distribuição pelo país.
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Mesmo financiando R$ 3 bilhões nos últimos três anos e gerando 20 mil bolsas para formação de especialista, o Ministério da Saúde entende que é necessário ir além. O programa Agora Tem Especialistas vai ofertar 3 mil bolsas para residência com prioridade para Amazônia Legal, Nordeste e regiões com especialistas abaixo da média nacional, para as instituições com intenção de ampliar ou criar programas de residência, além das quais já têm programa autorizado que foram prejudicadas devido à falta de financiamento entre 2018 e 2022. As instituições interessadas têm até o dia 10 de agosto para ter as propostas avaliadas.
“Estamos num momento agora com agora tem especialistas olhando para o que que é necessário, aprimorado desse caminho padrão ouro da formação de especialistas, que é a residência médica. Essas ações são de repercussão de médio a longo prazo ", diz o secretário que especula que até 2029 terá resultado.
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O Ministério da Saúde (MS), por meio do programa "Agora Tem Especialistas", tem como um dos seus principais objetivos a redução das filas e do tempo de espera por atendimento especializado no Sistema Único de Saúde (SUS). A gravíssima crise de atendimento especializado é apontada por todos os indicadores de saúde.
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A pasta usará os recursos possíveis para diminuir o tempo de espera das filas, além de todo financiamento, bolsas e medidas já tomadas, o ministério atuará na contratação e provimento de serviços de média e alta complexidade para apoiar os esforços de estados e municípios, sem criar uma fila ou serviço próprio, mas aumentando a escala e equilibrando os custos.
O governo reconhece a crise nas filas de atendimento especializado e está implementando um conjunto robusto de medidas que visam tanto aumentar o número e a qualificação de especialistas quanto otimizar a provisão de serviços e a remuneração, tudo com o objetivo de reduzir significativamente o tempo de espera para a população brasileira.
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